Sob a forma de depoimento, Lucinha Araujo narra a vida e os conflitos de seu filho Cazuza; sucesso de vendas, livro ganha adaptação para o cinema em junho.
O livro. Em um depoimento dado a Regina Echeverria, num tom quase de confidência, Lucinha Araujo relata todos os fatos marcantes de sua vida com seu único filho, o inesquecível cantor e compositor Cazuza, morto em 1990, em conseqüência da Aids. Só as Mães são Felizes, além de revelar detalhes surpreendentes sobre a trajetória de Cazuza e sua relação familiar, apresenta uma série de imagens raras do artista. A obra foi transformada em filme. Dirigido por Sandra Werneck e produzido pela Globo Filmes, ele narra a trajetória do ídolo a partir de seu relacionamento com a mãe.
A história do livro. O encontro entre Regina Echeverria e Lucinha Araujo resultou em 20 horas de gravações. Regina colocou não só ouvidos, cabeça e mãos a serviço de Lucinha, mas também seu coração, deixando-se arrebatar pela precisa memória amorosa da mãe de Cazuza. Narrado em primeira pessoa, Lucinha revela: "Passei minha vida a limpo com esse livro. Com ele, acho que posso dar um exemplo para as pessoas".
O que se diz. Segundo Ezequiel Neves, jornalista e crítico musical, "da primeira vez que li as provas de Só as Mães são Felizes, senti que as confissões de Lucinha Araujo, essa guerrilheira da paz e de todas as paixões, me fuzilaram... A gente chora, ri, mergulha em paroxismos e emoções maravilhosamente irremediáveis".
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