Escrita em 1949, A morte de um caixeiro-viajante subverte a clássica história da queda trágica do herói para contar a história de Willy Loman, um vendedor de sessenta e poucos anos que vê sua vida familiar e profissional sucumbir à revelia de sua ilusão de grandeza. Willy crê representar o típico herói do sonho americano, por mais que o relativo fracasso de sua vida deponha em contrário. A ambígua relação de dependência com o filho Biff, no qual projeta o sucesso que ele próprio gostaria de ter alcançado, é o principal conflito da trama.