eferência inquestionável, Giulio Carlo Argan é quesito obrigatório na bibliografia de cursos de História da Arte em todo o mundo. Aclamado historiador italiano, possui uma agudeza particular para a compilação, descrição e crítica do mundo da arte, especialmente a italiana. Essa expressiva obra, composta de três volumes, é um bom exemplo da robustez de seu trabalho. O autor esmera-se em contextualizações para trazer à luz as grandes obras de arte italianas desde a antiguidade. Este volume inclui o período que vai de Giotto a Leonardo. A narrativa e as análises de Argan, que também foi prefeito de Roma e elegeu-se senador pelo Partido Comunista Italiano, são entremeadas e enriquecidas pelas "leituras críticas", uma compilação de textos de filósofos, historiadores e críticos de arte de diversas épocas, como André Chastel, Platão, Meyer Schapiro, Erwin Panofsky, Rudolf Wittkower e Giorgio Vasari.