Tarzan, o grande Tarzan, impetuoso como as grandes cachoeiras do sertão, livre como os temporais que açoitam a floresta, chama-nos aqui de nôvo para o seu mundo primitivo e puro, inflexivelmente imune a tôdas as poluições que afligem o mundo civilizado, embora êste, às vêzes, estenda os seus tentáculos para o mundo imaculado de Tarzan.
Como é possível resistir-lhe ao apêlo, seja qual fôr a época ou a idade, se êle desperta alguma coisa muito boa guardada no fundo do coração e que nada consegue destruir, principalmente quando nos cerca o estado de pureza e receptividade da infância e da juventude?
Embarquemos, pois, com o indomável Tarzan em mais esta aventura, durante a qual êle vai encontrar numa região quase inacessível da floresta um estranho povo liliputiano. Não chegam a ter meio metro de altura e têm uma civilização de ordem superior, vivendo em cidades complexas e em casa que são como colmeias. E, apesar de tudo, as fôrças hostis obrigam êsse povo a travar guerras ferozes em escala de miniatura, como tudo que fazem.
Até a imensa energia e a inesgotável vitalidade de Tarzan fraquejam diante das tarefas que lhe impõe os homens-formiga.
Neste livro, Tarzan tem de pôr em ação tôda a sua perícia, todo o vigor do seu pensamento puro, todo o ardor do coração nobre e dedicada para livrar-se de todos os perigos, de tôdas as artimanhas que as fôrças do mal lhe multiplicam sob os pés.
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