Desde o início, a filosofia recalcou a experiência, o inominável, a carne. O pensamento europeu, metafísico e cristão sempre dissimulou o corpo em nome da “vida do espírito”. Mas, eis que, tal qual a fênix, ele ressurge das cinzas como corpo pensante, cognoscente, potência exploratória que funda a nossa percepção do mundo. É assim que, caminhando na contramão da História da Filosofia, o fenomenólogo francês Maurice Merleau-Ponty o apresenta em seu admirável “Fenomenologia da Percepção”...
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