"Project Pope", 1981. Mais uma obra de Cllifford D. Simak... e uma obra invulgar, como sempre: um tema inesperado, incrível.
No planeta da Periferia, apropriadamente denominado O Fim do Nada, uma estranha sociedade de autómatos e homens trabalha há mil anos para aperfeiçoar uma religião que possa criar uma fé nova e universal - o que não é de modo algum uma novidade numa galáxia pejada de religiões. Mas um projecto é ocultado às hordas de peregrinos acolhidos em Vaticano 17, no Fim do Nada. Um grupo de sensitivos humanos está a enviar os seus espíritos através do tempo e do espaço, colhendo toda a informação que pode existir. Com essa informação, um computador de conhecimento, saber e infabilidade, está a ser construído em segredo: o Papa supremo.
Dos três estrangeiros que têm permissão de residir no Fim do Nada, um é tolerado à distância pelo Vaticano 17, o outro é bem-vindo - e outro é uma ameaça a combater.
Decker mal conta. O seu salva-vidas deixou-o nesse planeta remoto e ele manteve-se no mato. Nem as autoridades humanas nem os autómatos sabem que ele tem um companheiro invisível que murmura constantemente no seu cérebro.
O Dr. Jason Tennyson fugiu às fúrias políticas do seu mundo natal. Como o médico de Vaticano 17 tinha morrido, os conhecimentos de Tennyson são desesperadamente necessários e bem recompensados.
Jill Roberts é uma jornalista em busca de uma história sensacional, por ela farejada. O Vaticano 17 não quer que ela dê a notícia do Projecto Papa antes de ele estar terminado... e debate duas maneiras de a deter.
Então um sensitivo lança o Vaticano 17 num tumulto, ameaçando a sua própria existência e envolvendo os outros estrangeiros numa súbita luta pelo poder entre os homens e os autómatos.
Penetrando em dimensões insuspeitadas, o sensitivo descobrira... o Céu!
Ficção científica