Para os usuários do alfabeto latino, os ideogramas utilizados no Japão são verdadeiros quebra-cabeças. Com formatos diversos e traços em abundância, os kanjis - como são chamados esses ideogramas - parecem, antes de tudo, desenhos. E na verdade são, ou melhor, foram. Eles se desenvolveram a partir de desenhos usados pelos chineses milhares de anos atrás para representar o mundo ao redor deles. Através dos tempos, essa linguagem se desenvolveu em formas abstratas que são difíceis de memorizar. Kanji Pictográfico apresenta um método de auxílio de memória visual e textual para aqueles que desejam conhecer os ideogramas. "Como você estuda os caracteres japoneses conhecidos como kanji? Se você é uma criança que estuda em uma escola japonesa, deve escrever cada kanji por centenas de vezes no caderno. Depois de um tempo, por pura persistência, ele se fixa na sua memória. Se você não é um estudante japonês, provavelmente faz o que eu fiz. Você se depara com cada kanji e cria uma história na sua cabeça que pode ser mentalmente `associada` ao kanji para ajudá-lo a se lembrar do significado quando encontrá-lo mais uma vez no futuro. Esse tipo de auxílio mental da memória é chamado de dispositivo mnemônico." Foi com base nesse conceito que Michael Rowley concebeu este dicionário. Por que não aproveitar a própria imagem para facilitar a compreensão, o aprendizado e, em especial, a memorização desses ideogramas? Rowley associou o significado de cada kanji a um desenho que lembre a sua representação gráfica para criar um elo mnemônico entre esses elementos. E o resultado é um verdadeiro dicionário ilustrado de japonês, funcional e prático, que propicia uma assimilação, mais rápida que a tradicional, de mais de mil kanjis - quase metade dos ideogramas atualmente utilizados no Japão. Além de ensinar kanjis com um método inovador, Kanji Pictográfico ganhou prêmios de design, entre eles International Typographic Design e HOW International Design.