Certo dia a Rádio Nacional de Angola promove um concurso e oferece como grande prêmio uma bicicleta para a criança que escrever a melhor história. Um menino resolve participar e vai correndo pedir ajuda ao seu tio Rui, que era escritor. O tal tio Rui não escreveu a historia para ele e o menino teve que escrevê-la sozinho. O resultado sai em forma de uma carta para o então presidente de Angola. Nesta corrida em busca de uma bicicleta com as cores da bandeira nacional de Angola, Ondjaki percorre todo o imaginário infantil dos bairros de Luanda da década de 1980 e o reflexo nas crianças de todo o processo político que passava o país naquela época - tem a Avó Dezanove, o Motorista Nove, que passou a Dez, o Camarada Mudo, o general Dorminhoco e a Isaura, uma curiosa menina que dava nomes de presidentes aos seus animais (gafanhoto Samora Machel, os sapos Fidel e Raul, o Gandhi e a 'Tatechér').
Infantojuvenil / Literatura Estrangeira