Depois de títulos que sempre foram reflexos de momentos de sua vida pessoal, Carpinejar lança agora, pela primeira vez, um livro de crônicas temático. Em Ai meu Deus, Ai meu Jesus, ele trata de situações e assuntos relacionados a amor e sexo.
Em O Amor Esquece de Começar, o autor está casado e apresenta textos de exaltação às mulheres. Em Canalha!, já solteiro, ele faz uma ode à vida da conquista. Em Mulher Perdigueira, fala do começo da relação com sua esposa ciumenta. Finalmente, em Borralheiro, mostra a transformação definitiva de um solteirão convicto em um dono de casa.
O livro é roupa de cama: Colcha, lençol e fronha de palavras. Preenchendo os vazios da cama, moldando as performances, detalhando os sentimentos, cobrindo e descobrindo o sexo. O encontro dos amantes, a rotina dos pais, a euforia do início do casamento, a negação do amor. Ao dissecar como ninguém a natureza da alma feminina, mais uma vez Carpinejar escancara a porta do quarto e trepa na nossa cara. Sem pudores, sem medo de se entregar e de ser visto. O que importa é aquele momento, seu significado, desdobramentos, motivos e inquietações.
“A verdade é que a mulher procura um homem previsível, mas intenso. Nunca monótono, nunca parado, nunca acomodado. Que viva sempre a mesma rotina com o ímpeto da descoberta, que renove o arrebatamento diariamente. Um homem capaz de amá-la como se fosse sempre transar.” (Carpinejar)
Segundo a revista BRAVO!, Carpinejar deve ser lido “pelo humor, ironia e lirismo com que se reflete sobre amor, sexo e cotidiano”.
“Uma tremenda reputação precede o poeta gaúcho Fabrício Carpinejar aonde quer que ele vá: a de que sabe seduzir com as palavras.” (Guia da Folha)
“O autor brinca com as diferenças entre homens e mulheres.” (Época)
“Brincando, Fabrício fala de coisa séria.” (Estado de Minas)
“Os homens não são todos iguais. Há exemplares sensíveis e dispostos a decifrar a alma da mulher contemporânea.” (Bons Fluidos)