Ler As Mil e Uma Noites é invadir o extravagante mundo da mais famosa compilação de contos árabes. Ninguém sabe ao certo seus autores, mas há indícios que os mesmos foram escritos entre os séculos VIII e XV, sendo reunidos neste último. Algumas pesquisas apontam que os contos mais antigos são de origem indo-iraniana e os mais recentes são populares contos egípcios. Em cada conto, há uma lição a ser aprendida e uma moral a ser assimilada. O maior encanto das histórias, esta na exibição da preciosidade contida na cultura oriental, tão diferente da nossa e tão protegida. Ao lermos as histórias, somos, literalmente, transportados para outro mundo, um mundo encantador. Alguns dos contos como "Ali Babá e Os Quarenta Ladrões", "Simbad, o Marujo" e "Alladin", são tão famosos, que ganharam produções cinematográficas e livros próprios. Embora essas estejam entre as histórias mais famosas, o livro possui outros contos que agradam a todos os gostos. Logo no inicio da obra, já deparamos com uma história cativante que enseja a narração das demais. Shariar é o sultão de um poderoso reino. Em virtude da traição de sua esposa, Shariar desposa, a cada noite, uma mulher diferente, que é executada logo no dia seguinte. Certo dia, Sherazade, a filha do Vizir (alto funcionário nos reinos muçulmanos) mesmo diante dos apelos do pai, foi a escolhida do sultão. Aparentemente resignada com seu destino, Sherazade tem um plano em mente? Na primeira hora em que passa com o "soberano", através de uma sábia e inteligente estratégia, ela começa a contar uma história interessantíssima e, justamente no ponto mais instigante, ao amanhecer, ela interrompe o relato, finalizando-o só na noite seguinte, começando imediatamente outra história. Extremamente habilidosa nessa arte, Sherazade assim procede durante "mil e uma noites"? e, da mesma forma que o sultão, o leitor ficará fascinado e mais atraído para continuar a viagem pela obra. Tudo que há de mais fascinante, está presente nos contos de Sherazade. Continuação do volume 6.