A razão jurídica descreve e explica o processo do raciocínio analógico, que é a marca distintiva do argumento jurídico. É uma obra que desafia a opinião predominante, defendida por Edward Levi, Cass Sunstein, Richard Posner e outros. Para esses autores, o raciocínio analógico peca por uma imperfeição lógica ou não passa de uma forma defectiva de raciocínio dedutivo. O autor mostra que o raciocínio analógico no direito é o mesmo usado por todos nós no dia-a-dia e que é uma forma válida de raciocínio – do qual decorre o próprio pensamento – derivada da capacidade humana inata de reconhecer o geral no particular. O uso do raciocínio analógico é ditado pela natureza do direito, que exige a aplicação de normas a fatos particulares. Dirigido a estudiosos, bem como a estudantes, profissionais e pessoas que cultivam um interesse geral pelo direito, A razão jurídica é escrito em prosa clara e acessível, com muitos exemplos extraídos do direito e da experiência cotidiana.