O caminho da diferenciação feminina é muito longo. Nem todos os espelhos do mundo podem refletir a insegurança da mulher em relação ao que se tornou e no que será nos próximos vinte anos. Ela busca sua alma numa corrida pela paz de espírito em seu próprio labirinto emocional.
A mulher conquistou um grande espaço no mundo atual em pouco tempo. Com isso, a carga diária de atividades e o curto prazo para por a cabo seu desempenho, trouxe um alto nível de estresse, o que torna sua vida mais corrida e com um tempo menor para si mesma.
Essa corrida a levou a cometer alguns equívocos pela conquista dos direitos iguais, num mundo culturalmente influenciado pelo patriarcado, e entre esses equívocos, temos um comportamento fálico identificado com o masculino e inconscientemente defensivo, que a impede de acessar sua alma feminina e de se sentir íntegra.
Essa autenticidade, esse “vir a ser” que a mulher tanto deseja em sua busca, a coloca diante de um dilema fundamental: como acessar o feminino se aquilo que aprendeu desde a infância a levou à necessidade de atender à exigências do matriarcado ferido de suas ancestrais?
Assumir riscos pela própria expressão implica na confiança em suas pistas internas, esclarecendo o dilema e colocando em pauta seu propósito de alma.