Maria Clara Machado ao mesmo tempo revolucionou a dramaturgia para crianças e criou uma tradição que até hoje é responsável pela formação do público e dos profissionais de teatro no Brasil. Em a Bruxinha que era boa, uma aprendiz de feiticeira não consegue se encaixar no mundo de ambições e maldade em que nasceu. Em o rapito das cebolinhas, um detetive investiga um sequestro e põe todos sob suspeita, inclusive a família da vítima - e, meio sem querer, acaba apontando o culpado. Essas duas peças clássicas, reunidas em uma edição voltada para a montagem amadora (com um capítulo especial sobre os bastidores do teatro), trazem toda a simplicidade e o encanto que fazem de Maria Clara Machado a grande autora do teatro infantil brasileiro.