Logo nas primeiras páginas percebemos o texto límpido e claro que sempre caracterizou a prosa do grande escritor. Narrado na primeira pessoa, As Muralhas de Jericó revela, além das novida-des que o repórter encontrava a todo o instante, um pouco da alma de Josué Guimarães, do seu humor, o profundo senso de observação e, acima de tudo, a generosidade, marca indelével da sua personalidade. É com esta generosidade que Josué Guimarães descreve, entusiasmado, a constru-ção de uma utopia que, ele imaginava, poderia conduzir a um mundo melhor.