Terça-feira, 15 de dezembro. O artefato termonuclear de Whalid Dajani para Muammar Kadhafi foi transferido de avião para Los Alamos, onde seria submetido a um exame aprofundado. Quatro dias depois, o relatório informa ao presidente dos EUA que se trata de uma bomba de hidrogênio de três megatons, o que significa dizer que tem quinhentas vezes mais capacidade explosiva do que a bomba de Hiroshima.
A primeira reação dos governantes americanos, após neutralizar a bomba é de arrasar imediatamente a Líbia. Mas, o cinturão de mísseis nucleares instalados na fronteira oriental dava-lhe a vantagem para infringir represálias catastróficas a Israel, caso seu país fosse atacado. Enquanto isso, no dia 25 de dezembro, o presidente norte-americano se reúne secretamente com Menahem Begin e Muammar para negociar um acordo definitivo entre o conflito árabe-israelense.
Caberia ao policial nova-iorquino Ângelo Rocchia a responsabilidade de reverter aqueles dias de dezembro. Ele teria que entregar numa recepção a Abe Stern na Prefeitura, a alta condecoração da polícia, a Legião da Honra. Com uma taça de Champanha na mão exclamou: "-Meu Deus! E dizer que foi preciso arriscar a vida de dez milhões de pessoas para chegarem a isso!".
Uma realidade a primeira vista inconcebível, os autores passaram meses em pesquisas, observações e investigações, para que a ficção fosse o mais verossímil possível. Todos os personagens e lugares do livro são reais. Se a obra confere uma precisão dos fatos, foi graça a uma extensa pesquisa de documentos ultra-secretos que os autores recolheram. “O Quinto Cavaleiro” trata de trinta e seis horas do mais fabuloso suspense.