Informações dos mais diferentes tipos podem, hoje, ser acessadas de múltiplos pontos no espaço. As mesmas mídias que nos fornecem o acesso são também mídias de comunicação.
Diante dessa nova realidade, que tornou os equipamentos móveis, geolocalizados, em computadores miniaturizados que estão em toda a parte, e que nos conectam com pessoas em quaisquer partes do mundo, a professora e pesquisadora, Lucia Santaella, lança, pela PAULUS, Comunicação ubíqua – Repercussões na cultura e na educação.
O adjetivo ubíquo refere-se a algo que está ou existe ao mesmo tempo, em toda parte; onipresente.
A autora chama essa nova realidade de hipermobilidade. À mobilidade física, a capacidade que temos de nos locomovermos, é acrescida a mobilidade informacional e comunicacional. Por isso mesmo, banda larga e redes sem fio são a tônica tecnológica do momento. A hipermobilidade cria espaços fluidos, múltiplos não apenas no interior das redes, como também nos deslocamentos espaço-temporais efetuados pelos indivíduos”, explica Santaella.
Comunicação ubíqua, não é um termo dissipado, porém, como explica a autora, muito presente no nosso dia a dia. “Ora, hipermobilidade conectada produz ubiquidade. Quando falamos com alguém ou acessamos informação de qualquer lugar para qualquer outro, em qualquer que seja o momento, estamos na realidade co-presentes: em presença tanto no lugar físico que ocupamos, quanto também naquele com o qual nos conectamos”, diz.
Esta nova obra que examina, sob variados ângulos, como, em função da hipermobilidade, tornamo-nos seres ubíquos, tem como objetivo fazer com que o leitor seja capaz de vislumbrar com menos opacidade os ambientes em que está vivendo.
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