Roberto Gomes, escritor brasileiro nascido em Santa Catarina e residente desde 1964 em Curitiba, Paraná, já publicou 16 livros, entre romances, contos, crônicas e literatura infantil.
Em O Amor seja como for ele reuniu vinte e quatro contos que tratam dos encontros e desencontros nos relacionamentos amorosos, das fantasias eróticas, dos ciúmes, das brigas e dos reencontros entre casais. Tudo isso através de uma escrita de apurado gosto literário, onde a marca de maior destaque é o humor. As situações são curiosas e divertidas por vezes. Outras vezes são tragicômicas ou hilariantes. Algumas delas beiram o absurdo. Em todos os casos, uma leitura agradável que coloca em questão os desesperos e as esperanças dos que buscam aquele outro a quem amar.
Roberto Gomes é autor de um livro que se tornou clássico no estudo da filosofia brasileira, Crítica da Razão Tupiniquim, bem como dos romances Os dias do demônio, que a crítica Regina Dalcastagnè, da UnB, chamou de “épico caboclo”, sobre a luta pela terra na década de 1950 no sudoeste do Paraná. Seu romance Júlia é inspirado na vida da poeta Júlia Maria da Costa, que viveu em São Francisco do Sul, SC, personagem que resume os dramas políticos e culturais da mulher na segunda metade do século XIX e que foi equiparado, pelo crítico Wilson Martins, em qualidade e concepção estética, a Flaubert. Além disso publicou o romance Alegres memórias de um cadáver, uma sátira demolidora da ditadura militar no Brasil, tendo sido considerado pela União Brasileira dos Escritores/São Paulo como o melhor romance publicado no Brasil no ano de 1979. Em literatura infantil, publicou O menino que descobriu o sol, Aristeu e sua aldeia, Carolina do nariz vermelho e A difícil arte de ser urubu.
Escreve crônicas quinzenais no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, e foi diretor da Criar Edições e da Editora da Universidade Federal do Paraná.
Ficção / Contos / Erótico