O argumento é terrível: Pedro foi visitar a avó doente em outra cidade e, ao voltar, encontrou seu único irmão morto na cozinha de casa. Suicídio. Nos sete dias seguintes, seguiu toda a liturgia que compreende as forças do luto, da amizade e da burocracia para tentar resolver a bagunça em que vivia. No oitavo dia, a avó doente atendeu aos apelos da Ceifadora e saiu do mundo também. Velhice.
Memorial leve conta essa história real e um tanto bizarra lançando mão do ingrediente mais inesperado para a ocasião: um humor que passeia pelo nonsense, pelo ingênuo e pelo mordaz. A morte e o suicídio são o pano de fundo para uma conversa franca e improvavelmente divertida sobre família, luto, religião, amor e a mais completa falta de sentido que existe em estar vivo.
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