Tematizar a violência torna-se uma tarefa urgente para a psicanálise. A exposição e os efeitos sociais deste fenômeno obrigam o pensamento psicanalítico a rever questões relegadas a segundo plano ou dadas como resolvidas. Qual o impacto da violência cotidiana, qualquer que seja sua forma, na dinâmica intrapsíquica do sujeito? Qual a verdadeira extensão do conceito da violência, quando aplicado à clínica? Qual o estatuto deste conceito no interior da metapsicologia? Este trabalho pretende fornecer elementos que sirvam de apoio ao debate e à reflexão crítica sobre o assunto.