O Gênero Epistolar ou o Pensamento Nômade

O Gênero Epistolar ou o Pensamento Nômade Brigitte Diaz


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O Gênero Epistolar ou o Pensamento Nômade


Formas e Funções da Correspondência em Alguns Percursos de Escritores no Século XIX




SINOPSE
As cartas são textos híbridos e rebeldes a quaisquer identificações genéricas. Gênero literário indefinível, flutuam entre categorias vagas: arquivos, documentos, testemunhos, define Brigitte Diaz neste livro. Incapazes de atribuir uma essência estável ao gênero epistolar, as teorias tentaram circunscrevê-lo em domínios limitados: o mundano, o íntimo, o autobiográfico. As correspondências analisadas neste livro desestabilizam justamente esses paradigmas reducionistas. Elas demonstram que a carta foi, no século XIX, o meio de circulação predileto do chamado pensamento nômade – pensamento sobre si, a cidade ou a literatura. Como um convite à escrita de si, ao ensaio ou ao debate teórico, a carta, objeto que atravessa o espaço literário sem jamais nele se fundir, tem igualmente contribuído para repensarmos a própria noção de literatura.

Literatura Estrangeira

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