O Cabeleira, apesar de ser uma obra do Romantismo, escapa para algo como um romance regionalista em que a ornamentação, a formação descritiva serve para chocar o leitor com a força dos momentos narrados. Não é para dizer que haja cenas explícitas ou vocabulário carregado, pelo contrário, a ideia é emocionar e chocar o leitor com a crueza da vida dos personagens e suas tragédias.
A crítica de Távora não poupa governo, religião ou mesmo a população. Tem-se a noção pela carência e igno...
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