A formiga carregava e guardava logo cedo, o dia todo e à noite também. A cigarra só cantava o dia todo. Chegou o verão e a formiga dizia - Ó irmã cigarra, trabalhe e poupe também. Mas nada! A cigarra só queria cantar. Chegou o outono e a cigarra continuou cantando, a formiga trabalhava e aconselhava, mas nada da cigarra ouvir. Quando veio o inverno, a formiga estava com os celeiros cheios e se recolheu à espera de outra primavera, com o dever cumprido. Aí bateu a sua porta a cigarra pedindo ajuda porque estava na miséria.
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