“Já se passaram 40 anos e 1968 continua nos provocar. O ano que chacoalhou o mundo seria hoje apenas uma fonte de nostalgia para sua geração? Aos jovens de hoje, 1968 ainda tem o que dizer?
As mesmas perguntas que há vinte anos serviram de motivação para que Zuenir Ventura escrevesse um dos mais importantes livros da nossa história recente – 1968 – o ano que não terminou – levaram-no a embrenhar-se num arriscado projeto: voltar às cenas dos crimes que foram cometidos em nome da ordem; reencontrar os personagens que, embriagados pela paixão, foram dignos representantes da geração que quis mudar o mundo; buscar naqueles que não conheceram 1968 possíveis vestígios da sabedoria ou da insensatez que moveram os jovens de então.”