A escrava Isaura

A escrava Isaura Bernardo Guimarães




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Escrito no ano de 1875, "A Escrava Isaura" tem como cenário o Brasil escravocrata do século XIX. No decorrer da trama é possível perceber como era a relação entre senhores e escravos, como aconteciam os castigos e o quanto a liberdade era almejada por todos eles. Dentro desse contexto, nasce Isaura, filha de uma escrava e de um feitor, portanto, considerada também escrava. Ela foi criada como uma verdadeira dama pela esposa do dono da fazenda em que nasceu: Isaura é gentil, tem gestos delicados, sabe tocar piano... Ou seja, ela é a representação do ideal romântico de mulher: a virgem branca angelical. Mas, com a morte de seus senhores, passa a "pertencer" ao filho destes, Leôncio. Por sua boa índole, Isaura recusa-se a dar vazão aos desejos que o cruel Leôncio nutre por ela. É em função desse desejo desenfreado e da contínua repulsa da jovem que o enredo se desenvolve. Mas, para salvar Isaura, surge Álvaro, um jovem com ideais abolicionistas que se apaixona por ela e se dispõe a enfrentar Leôncio por esse amor. Assim, a luta por um amor verdadeiro e, principalmente, pela liberdade compõe esse romance de Bernardo Guimarães, considerado por muitos a obra-prima do autor.





A escrava Isaura

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A Escrava Isaura é uma das obras brasileiras mais populares do mundo e tem motivo, seu princípio é que o preconceito pela cor da pele é nulo e torpe. Ótima premissa, mas que exige um pouquinho de consciência critíca ao lê-la. Guimarães é um escritor típico de seu tempo e carrega a obra com excesso de descrições e momentos dramáticos. Todos os exemplos típicos do Romantismo estão presentes: o amor mal-fadado, o sofrimento da heroína, o ideal de beleza associado a dor, o vilão terríve...
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