Dotado de uma surpreendente capacidade de antevisão, já em 1975 o autor nos prevenia dos absurdos da vida moderna, que em vez de nos liberar de tantas amarras e compromissos, mais nos têm aprisionado em valores e sistemas de pensamentos absolutamente incompatíveis com a liberdade individual e com o sonho universal de felicidade eterna e sem limites. Gradativamente, capítulo a capítulo, o autor vai mostrando os absurdos desta civilização, voltada ao consumo e ao hedonismo. Após desenhar o pavoroso cenário que nos rodeia, o autor propõe, como alternativa de vida, a abdicação dos valores e princípios puramente materiais, tomando em troca, desde o zero radical, novos valores e princípios espirituais, éticos e filosóficos a serem criados e desenvolvidos pelo próprio interessado a partir de ideias e sistemas de pensamento que permearam nossa História ao longo do tempo.