Com a publicação póstuma do livro de poesia Ariel, em 1965, Sylvia Plath se tornou um nome amplamente conhecido e futuramente alçado ao papel de ícone feminista. No entanto, o manuscrito de Ariel deixado pela autora quando ela morreu, em 1963, era diferente do volume de poemas que foi então publicado e mundialmente aclamado.
Esta edição bilíngue e fac-similar restabelece pela primeira vez a seleção e o arranjo dos poemas exatamente como Sylvia Plath os deixou antes de se suicidar. Além da reprodução dos manuscritos da autora, este livro também inclui os rascunhos completos do poema-título, "Ariel", oferecendo ao leitor a oportunidade de acompanhar o processo criativo da poeta. Com esta publicação, o legado de Sylvia Plath será reavaliado à luz de seu trabalho original e permanecerá conforme sua vontade.
Sylvia Plath conseguiu, em Ariel, transformar em poesia tanto assuntos particulares como eventos históricos trágicos. Seus poemas evidenciam as dores de uma vida traumática, marcada pela morte do pai e pelos conflitos com o marido infiel, e são a prova do talento dessa poeta que, com otimismo ou sofrimento, soube unir técnica e emoção e criar uma obra já considerada clássica.