O AMOR PODERIA SER EXPLICADO PELAS LEIS MAIS FAMOSAS DA CIÊNCIA?
O jovem Nicholas foi diagnosticado com Síndrome de Asperger aos cinco anos de idade, mas para quem não sabe disso ele é o típico nerd solitário e triste. Não tem amigos, apenas aproveitadores circunstanciais, que se tornam as melhores pessoas na semana das provas e somem assim que elas passam. O que lhe resta de socialização se encontra no seu gato Luke e no relacionamento abstrato que mantém com as obras dos cientistas mortos que lê.
Ele é apaixonado por Lunna, a menina mais inteligente da sala, mas que diferente dele, é superpopular e sociável. Mas ninguém sabe dos seus sentimentos por ela, principalmente ela. E ele prefere que se mantenha assim.
Nicholas compreende todas as leis da ciência, diferente dos seus colegas de sala ou de boa parte da população mundial. E como a maioria das pessoas também não é capaz de compreendê-lo, ele acredita que se pudesse falar com esses cientistas, eles poderiam entendê-lo. E é isso que ele passa a fazer, escreve cartas para cientistas mortos.
Nicholas inicia as cartas falando sobre sua vida, existência e cotidiano, mas conforme escreve, passa a fazer uso de metáforas e alegorias, utilizando as leis científicas para explicar o amor e o que sente por Lunna.
O amor é um sentimento abstrato e por esse motivo não pode ser provado cientificamente, mas para Nicholas é diferente, o amor é físico: pois pode causar a mais terrível das dores ou ser o mais eficaz dos analgésicos.