“Sejamos realistas, façamos o impossível.”
Ernesto Che Guevara (1928-1967) é um ícone. Imagens de seu rosto a um só tempo severo e esperançoso (baseadas na célebre fotografia tirada pelo cubano Alberto Korda) estão difundidas no mundo, entranhadas até mesmo na cultura pop. Mas o que se esconde por trás desse retrato, por trás do símbolo de rebeldia e esperança? Este livro se propõe a responder a essa pergunta, seguindo a trajetória do jovem estudante de medicina argentino em viagem iniciática pela América Latina e do homem que se une a um movimento revolucionário, derruba o ditador cubano Fulgencio Batista ao lado de Fidel Castro e acaba por promover um tribunal revolucionário. Idealizador dos campos de “trabalho e reeducação”, Che Guevara ocupou vários cargos importantes no governo de Cuba. Depois de desaparecer da vida política nacional e combater no Congo, o homem a quem é atribuída a frase “há que endurecer, mas sem perder a ternura jamais” foi executado sumariamente pelo exército boliviano.