Che

Che Hector G. Oesterheld
Breccia




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Dentro da vasta bibliografia a respeito de Che Guevara, essa biografia em quadrinhos se destaca por sua beleza e por sua história trágica. Lançada originalmente em 1968 na Argentina, apenas três meses depois da morte do guerrilheiro nas selvas da Bolívia, teve papel essencial na popularização de Che como herói latino-americano. Sua produção reuniu os dois principais nomes da história dos quadrinhos no continente: o roteirista argentino Hector Oesterheld e o desenhista uruguaio Alberto Breccia, mais o filho deste, Enrique.

O sucesso foi estrondoso e imediato, mas deu início a uma terrível perseguição política aos autores. Poucos meses depois de lançada, a editora que a publicara foi invadida, o estoque da obra e seu originais foram sequestrados e destruídos.

Em 1973, o livro foi proibido. A perseguição culminou, em 1977, com a prisão, tortura e assassinato, pela Ditadura Argentina, de Oesterheld e suas quatro filhas. Uma história que chocou a Argentina e o mundo.

Em 1979, o jornalista italiano Alberto Ongaro fez uma reportagem sobre o caso Oesterheld e conseguiu falar com um oficial do exército argentino, que confessa: "Demos um sumiço nele, por ter feito a mais bela história de Che Guevara já escrita".





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Resenhas para Che (6)

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Raízes.


A história por trás desta Hq, foi o que mais me chamou a atenção. O que aconteceu com Oesterheld e sua família já mostra o tanto que esse nome com apenas três letras incomodou e até hoje incomoda muita gente. Che foi o esteriótipo de guerreiro perfeito para a sua época, e para a situação que a América vivia. Esse livro me lembrou da minha adolescência, periferia da zona leste de SP, numa época que os adolescentes ainda tinham motivos e causas pra se rebelar. Hoje a vida virtual afogou...
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