Na análise dos costumes e da trajetória dos ciganos pelos países da Europa Oriental pós-comunista, a revelação de um mundo comumente conhecido apenas por seus estereótipos.
Vivendo numa sociedade fechada, com uma língua complexa e sempre cambiante, códigos de comportamento rígidos e tabus milenares, os ciganos - os roma - sempre cultivaram os estereótipos com que eram estigmatizados nos países onde se instalavam. Manter sua marginalidade era essencial para evitar a contaminação com a impureza - mahrime - inerente a todo e qualquer gadjo (não-cigano).
"Um mundo escondido - ao mesmo tempo ignorado e secreto, perseguido e oculto - revela-se nestas páginas. Isabel Fonseca escreve com graça, sensibilidade e paixão, povoando seu texto com personagens vibrantes."
– Salman Rushdie
"Um penetrante retrato desse povo, revelando em traços firmes, ao longo da sua história complexa, intrigante e fragmentada, a busca dos ciganos por uma identidade própria."
– Edward W. Said