Um ator meio canastrão e desempregado aceita substituir temporariamente um político que foi sequestrado por seus inimigos. Não é um político qualquer, e sim o homem “mais amado e mais odiado em todo o Sistema Solar”.
E o sequestro tem como finalidade impedir que ele seja adotado oficialmente pelos marcianos, o que poderá levar a uma guerra interplanetária. Se os marcianos descobrirem a trapaça, a paz estará ameaçada da mesma forma.
Aquilo que, de início, parece a Lorenzo Smythe um simples trabalho de caracterização (no qual ele fará valer seu gênio teatral, característica na qual só ele acredita), transforma-se de repente na mais perigosa jogada política. Pode um ator enganar dois mundos? Poderá iludir não só os amigos mais íntimos, como também os inimigos mais implacáveis?
Lorenzo descobre, aterrorizado, que não pode mais recuar, porque o homem que ele imita não está em condições de reaparecer em público. Os dois são agora uma verdadeira “estrela dupla”, uma delas oculta.
‘Estrela Oculta’ deu a Robert A. Heinlein o seu primeiro Troféu Hugo, tornou-se cada vez mais atual com o passar dos anos e é um texto quase profético. O terrorismo internacional começou a visar e matar figuras proeminentes do cenário político, o que, como Lorenzo diz a certa altura, os obriga a usar um bocado de atores…
Mas o que faz de ‘Estrela Oculta’ um dos maiores sucessos de Heinlein, com reedições sucessivas e traduções em muitas línguas, é que se trata de um romance empolgante e extremamente bem elaborado, desses que não conseguimos largar até a última página.
De repente, ele encontrou-se concordar com o papel mais difícil de sua carreira: representar um importante político que havia sido seqüestrado. Paz com os marcianos que estava em jogo - não retirar o ato poderia resultar em uma guerra interplanetária. E a própria vida Smythe estava na linha - pois se ele não foi assassinado, havia sempre a possibilidade de que ele poderia ser preso em seu novo papel para sempre!