O livro aborda as relações entre Getúlio Vargas, líder da Revolução de 30, e a oligarquia paulista, por meio dos principais jornais paulistanos: o "Correio Paulistano", porta-voz do Partido Republicano Paulista (PRP); "O Estado de São Paulo"; "Diário Nacional" (ligado ao Partido Democrático).
A autora analisa os órgãos de imprensa no período de 1926 a 1932 e busca identificar seu posicionamento político e ideológico e seus vínculos com partidos políticos.
Para ela, apesar das divergências internas, a oligarquia paulista apresentava unidade, comprovada, em seu entender, pela "Frente Única Paulista", que se formou em 1932 para combater o regime instalado desde 30.
O livro oferece, ainda, um quadro cronológico, no qual é possível acompanhar, entre 1883 e 1932, as ações paralelas entre o plano federal, o plano estadual paulista e plano estadual gaúcho.