Em seu livro, Graça, Fé e Livre Arbítrio, Robert E. Picirilli continua a discussão dos temas que têm dividido o calvinismo e o arminianismo desde os tempos da Reforma.
Jacó Armínio, teólogo holandês do século 16, se opôs aos conceitos teológicos do bem conhecido reformador protestante João Calvino e seus discípulos, que prevaleciam à época.
Armínio tem sido com frequência mal-entendido e muitas vezes reinterpretado tanto por amigos como por adversários teológicos.
Até hoje, a pessoa que se autodenomina “arminiana” o faz com um risco considerável, porque isto significa coisas diferentes para grupos diferentes.
Picirilli apresenta tanto o calvinismo clássico quanto o arminianismo clássico para ajudar o leitor a fazer uma escolha informada.
O Dr. Picirilli defende uma forma específica de arminianismo como sendo a melhor para resolver as tensões entre as duas posições doutrinárias.
O “Arminianismo da Reforma” (ou “arminianismo reformado”) se volta os pontos de vista originais de Armínio e seus defensores. É um arminianismo que defende:
A depravação total;
A soberania de Deus, que controla todas as coisas para o cumprimento certo de Sua vontade;
A presciência perfeita de Deus e a certeza de todos os acontecimentos futuros – incluindo as decisões morais e livres dos seres humanos;
O ponto de vista da satisfação penal da expiação;
A salvação, que é totalmente pela graça, por meio da fé, e não por obras;
Uma apostasia que não pode ser remediada.