"Da Imitação de Cristo já se tem dito tudo quanto é possível dize" assim inicia o conde de Afonso Celso o prefácio à sua maviosa tradução. E tem razão o ilustre escritor. Seis séculos porfiaram em tecer-lhe elogios, mostrar-lhes as sublimidades, encarecer-lhe o subido valor, denominando-a uns o quinto livro dos evangelhos, chamando-lhe outros de o melhor tratado de moral cristã; considerando-a todos o mais perfeito compêndio da vida espiritual assim como a Escada do Paraíso de São João Clímaco. O autor: Tomás de Kempis, nasceu no ano de 1380 em Kempen, peuqeno povoado da diocese de Koln em 1406, tomou o hábito dos regulares de santo Agostinho, no Mosteiro de Santa Ana. Ordenado sacerdote em 1412, ocupou durante toda a sua vida o cargo importante de mestre de noviços. Faleceu em 1471, na idade avançada de 91 anos, legando à posteridade, além dos quatro livros da Imitação de Cristo, muitas outras obras ascéticas, entre as quias se destacam: Soliloquium animae; Orationes et meditationes de Vita de Christi; Vita Gerardi Mgni; Chrpnica Montis . Agnetis.