As palavras malditas, eu ouvia
Logo, um dia, cairiam...
Antes de embarcar, um aviso: cuidado com o roxo!
Íris e seus irmãos, Samuel e Samanta, só esperavam passar um tranquilo fim de semana na casa dos tios, mas a Lua Roxa agiu silenciosamente. Agora, a casa da família Libra está boiando em outro mundo e ninguém sabe lidar com aquilo. Seria o fim do mundo? Um tipo de alucinação causada por minas radioativas? E o que fariam caso o bebê da tia Rebeca resolvesse nascer?
Victor de Bandeiras foi condenado. Durante eras, sua família suportou o peso das palavras malditas lançadas pelo misterioso Arquiduque do Buraco Oriental, e o tempo corre contra sua vida. Quando a notícia de que uma casa roxa está perdida no Aguazonas se espalha, tudo indica que o Imperial finalmente se apresentou em Anamaria e que estes tormentos estão finalmente perto de acabar.
Estas duas realidades se chocam em alto mar, e isso é só o início de uma disputa profética que envolve a família Libra e aquele mundo cheio de possibilidades. Agora, um garoto e uma garota com uma lua de distância se aproximam com mais profundidade do que qualquer profecia poderia prever.
Mas os inimigos estão a caminho, e é preciso proteger o Imperial de todos as investidas do Arquiduque até que os demais Ministros de Anamaria se apresentem para reivindicar o trono da Ilha de Palvarás.
Seja na casa roxa que boia, na navegante amaldiçoada ou em terra firme, os Libra vão precisar do apoio de todos os anamarianos (por mais folclóricos que possam parecer) para que esta história possa chegar a um desfecho seguro.
Afinal, de acordo com um ditado anamariano: “quando se entra num labirinto, a saída é a saída”.
♕
Os ministros juntos estavam, eu ouvia
Quando a voz imperial soava
Onde adentram, não podemos
Mas esperamos, e acordaremos