O século atual é uma feira de cosmovisões. A hegemonia cultural da qual a fé cristã desfrutou alguns séculos atrás afundou, arrastada pela âncora da implausibilidade em um mar de pluralidade. Para a mente secular, o cristianismo é somente um dos inúmeros caminhos existentes. Hoje, em uma mesma classe da universidade, encontraremos ateus militantes, muçulmanos secularizados, marxistas culturais, deístas libertários, budistas ocidentalizados e evangélicos não praticantes.
Neste contexto, os jovens cristãos são bombardeados por cosmovisões concorrentes a todo momento. A cada clique na internet, a cada série na TV, a cada aula na faculdade, eles estão em guerra espiritual e intelectual. A máquina da propaganda moderna afirma “Viva a diferença”, mas nas entrelinhas pode-se ler “enquanto não for diferente do que pensamos.” Ironicamente, elas desafiam os jovens a serem diferentes enquanto buscam conformá-los a uma subcultura que se expressa por suas mercadorias de produção em massa. “Seja diferente, use nossos produtos (como milhões de outros jovens)”. “Diferença” no mundo é um conformismo a novos moldes.