John Maynard Keynes chacoalhou o pensamento econômico ao fundar a macroeconomia moderna. Poucas obras suscitaram tantos comentários e controvérsias quanto a Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (1936), seu principal livro. Foi também um dos expoentes do grupo intelectual de Bloomsbury – encabeçado por Virginia Woolf e sua irmã – por meio do qual entrou em contato com a psicanálise e com a arte. A participação na elaboração do Tratado de Versalhes, assim como o papel de conselheiro do governo britânico durante a Segunda Guerra Mundial mostram por que o ideário keynesiano dominou o pensamento econômico mundial durante trinta anos, para voltar a ser valorizado na crise iniciada em 2008.