Trabalho doméstico, terceirização, identidade negra, precarização, violência policial, violência de gênero, abortos clandestinos. Os dramas das grandes massas trabalhadoras do mundo se condensam na vida das mulheres negras. Mas na história da luta de classes nós sempre fomos linhas de frente.
No volume Mulheres negras e marxismo visitamos cada um desses temas para contribuir na construção de um feminismo socialista e revolucionário que entende que a classe trabalhadora é o sujeito social da revolução, essa classe cada vez mais feminina e negra. Não será um representante no poder ou um punhado de nós no topo que irá destruir o racismo e o patriarcado, isso é neoliberalismo. Com esse livro, buscamos contribuir para fortalecer esse ponto de vista para o que é certamente uma das franjas que mais tem a ganhar ao conquistar o marxismo e a revolução como ferramentas para a superação da miséria social que é o capitalismo.
Como disse CLR James, estamos convocadas pela história a sermos vanguarda da classe trabalhadora brasileira para escrever “alguns dos mais massivos e brilhantes capítulos da história do socialismo revolucionário