O Aleph

O Aleph Jorge Luis Borges




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Em sua maioria, "as peças deste livro correspondem ao gênero fantástico", esclarece o autor no epílogo da obra. Nelas, ele exerce seu modo característico de manipular a "realidade": as coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários, ao mesmo tempo em que fenômenos bizarros se introduzem em cenários prosaicos. Os motivos borgeanos recorrentes do tempo, do infinito, da imortalidade e da perplexidade metafísica jamais se perdem na pura abstração; ao contrário, ganham carnadura concreta nas tramas, nas imagens, na sintaxe, que também são capazes de resgatar uma profunda sondagem do processo histórico argentino. O livro se abre com "O imortal", onde temos a típica descoberta de um manuscrito que relatará as agruras da imortalidade. E se fecha com "O aleph", para o qual Borges deu a seguinte "explicação" em 1970: "O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço". Como o narrador e o leitor vão descobrir, descrever essa idéia em termos convencionais é uma tarefa desafiadoramente impossível.





O Aleph

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"Delírios do racional"


Esse é um livro de histórias curtas publicado em 1949 e é considerado pela crítica um dos pontos culminantes da obra de Jorge Luis Borges. O conto O Aleph, que dá nome ao livro, é o último da coletânea; e Aleph é também a primeira letra do alfabeto hebraico. Hábil com as palavras, Jorge Luis Borges consegue nos introduzir em uma realidade mística e insólita onde questões metafísicas permeiam nossa mente a cada conto lido. Os labirintos rondam a mente e a escrita do autor, fazendo-se ...
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