Em junho de 1958, Charles de Gaulle retornava ao posto de primeiro-ministro da França. O país atravessava uma crise moral e política, e gradualmente ficou claro que, entre as medidas para sanear a República, De Gaulle pretendia retirar as tropas francesas da Argélia, resquício insustentável do colonialismo. Alguns oficiais não se conformaram. Não se esqueciam de seus homens que haviam morrido em combate, nem daqueles que tinham sido capturados, mutilados e enterrados. Eles se uniram e formaram a Organização do Exército Secreto (OES), cujo objetivo era assassinar De Gaulle e tomar o poder num golpe de Estado. Vários atentados foram praticados contra o primeiro-ministro, mas aos poucos a inteligência francesa desbaratou a organização. Os dirigentes restantes se exilaram para pôr em prática o último e desesperado plano: A operação Chacal.
Chacal, um assassino profissional que parece ter recursos ilimitados, age como uma sombra que penetra em qualquer esquema de segurança. E vai chegar, literalmente, a um centímetro de assassinar De Gaulle e mudar o curso da história mundial. À medida que os minutos finais se aproximam, torna-se claro que nada conseguirá detê-lo.