Obra póstuma do escritor italiano Vitaliano Brancati, Paolo, o Ardente mostra a trajetória de um cidadão de Catânia. De sua infância a maturidade vivida em Roma. O caminho de Paolo Castorini vai efetivamente da sexualidade à luxúria e leva a um questionamento sobre sensualidade e outros temas. Esta é a história de uma busca desesperada de equilíbrio frente ao espírito e à matéria, frente a inteligência e o sexo, frente a Deus e ao diabo. Numa narrativa contemporânea com traços de Gogol, Stendhal e Proust, Vitaliano Brancati realiza uma ampla resenha social, totalmente sustentada por uma sátira mordaz e dolorosa, como comenta Alberto Moravia no prefácio.