Poco hombre

Poco hombre Pedro Lemebel




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Antologia definitiva de um dos escritores e ativistas queer mais criativos e radicais do século XX.

Símbolo da resistência à ditadura militar e da dissidência sexual no Chile, Pedro Lemebel usou a vida e a escrita para confrontar e afrontar o poder instituído – a tirania de Augusto Pinochet, o beletrismo, os bons costumes, o capitalismo –, tornando-se uma voz fundamental da contracultura latino-americana a partir dos anos 1980.

Reivindicando a transgressão como forma de potência, seus escritos conseguiram tornar visíveis as desigualdades e a marginalização de pobres, mulheres e homossexuais durante o regime militar e a incipiente democracia chilena. É na margem, na favela, na esquina da noite escura que está a verdadeira subversão.

Organizada pelo crítico espanhol Ignacio Echevarría, Poco hombre reúne as melhores crônicas da produção de Lemebel ao longo de mais de duas décadas e é a porta de entrada perfeita para se conhecer um artista genial e único.

"Travesti, militante, terceiro-mundista, anarquista, mapuche adotivo, vilipendiado por um establishment que não suporta suas palavras exatas... Para mim, Lemebel é um dos melhores escritores do Chile e o melhor poeta da minha geração, embora não escreva poesia."
Roberto Bolaño

"Você me criou e de você saí como um filho, entre as centenas que teve, inventado pela sua voz. Você era a minha mãe, e choro por você como se chora uma mãe travesti. Com uma dose de testosterona e um grito."
Paul B. Preciado

"Pedro Lemebel pertence à mesma estirpe profética de gente como Simone de Beauvoir, Franz Fanon, Paul B. Preciado, Davi Kopenawa. Seu profetismo maricón e travesti, empoderado por uma escritura barroca que mistura notável elegância e acidez demolidora, ilumina desde o passado latino-americano de colonização até as dissidências anti-hegemônicas da atualidade."
João Silvério Trevisan

"Pedro Lemebel nos lembra de que a literatura não é inofensiva, não é mera decoração, ela afeta a sociedade de alguma forma... Seus livros mudaram vidas... Sua obra foi forjada na noite, no barrio, na vida, e não na literatura."
Alejandro Zambra





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Resenhas para Poco hombre (11)

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Ativista, representante das minorias terceiro-mundistas.


O prólogo, rico com informações, em sua maioria, sobre a escrita do autor e sua obra, é longo para cobrir uma seleção de crônicas publicadas ao longo de mais de 20 anos. O critério utilizado pela curadoria foi escolher crônicas que marcaram tanto circunstâncias da vida pessoal do autor como a história recente do Chile. Faz um excelente panorama sobre o que motivou a escrever durante décadas. É uma escrita com linguagem própria, movida pela força do ódio, da raiva e do ressentimento, ...