Elisabeth tem o costume de carregar na bolsa um canivete. Um dia, ao voltar para casa, percebe que ele está ensanguentado. O que teria ela feito?
Lembra-se apenas vagamente de um vulto de casaco marrom no metrô. E decide então investigar. Quem seria o desconhecido? O que teria acontecido com ele?
Romance de estréia de Emmanuèle Bernheim, Porte de Arma se impõe pela intensidade do tema e pela força e vivacidade do estilo. Talvez nunca uma mulher tenha escrito de forma tão dura e implacável, tão surpreendente, fascinante e estranha sobre a guerra dos sexos e o perturbador mal-entendido que lhe dá origem.