Isto não é uma biografia. É uma mirada sobre os ventos renovadores que, desde 1999, varreram o analfabetismo, distribuíram laptops nas escolas públicas e dignificaram os salários na América Latina. Diante de uma Europa que se afunda nos 25% de desemprego da Espanha — contra a média de 7% no Brasil, Argentina e Venezuela —, e uma Suécia e uma Inglaterra, antes exemplos de democracia, que pressionam para entregar Julian Assange aos Estados Unidos, onde enfrentaria a pena de morte, é no Equador, que o diretor do Wikileaks encontra asilo para defender seus direitos humanos e ideais de uma comunicação transparente. Aqui, também, o leitor vai se informar como esses países se blindaram contra a crise mundial e seus seguidos espasmos que até hoje agrilhoam indistintamente europeus e estadunidenses, enquanto o FMI, não mais nosso verdugo, enfia goela abaixo seus remédios amargos à Grécia, Espanha, Portugal e até à antes gaulista e gloriosa França.