Seguindo a trilha aberta por Michel Foucault, o autor questiona o lugar comum de um olhar ativo na era moderna e argumenta no sentido contrário: desde meados do século 19, o olhar é objeto de um crescente processo de disciplinamento. Combinando análises de telas emblemáticas de Manet, Seurat e Cézanne a tratados de ótica e os primeiros experimentos com o cinema, o livro traça um panorama surpreendente e erudito sobre as transformações da visão contemporânea.