Voltando neste livro ao gênero e assunto que o consagraram muito antes de O Nome da Rosa, Umberto Eco focaliza uma variadíssima gama de assuntos que compreende, entre outros, os orixás do candomblé, as questões filosóficas, a ecologia, a deterioração dos meios de comunicação de massa e o problema da segurança nos dias de hoje. Esses temas são comentados do ponto de vista da semiologia, para a qual tudo é comunicação: Eco procura ver não apenas as coisas em si, mas também o que querem dizer, o que comunicam. E o faz numa linguagem viva, com aguda percepção do detalhe revelador, com fino senso de humor e uma ironia que muitas vezes se transforma em mordacidade.