Canção para ninar menino grande

Canção para ninar menino grande Conceição Evaristo




Resenhas - Canção Para Ninar Menino Grande


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Beto 17/02/2024

Confesso que fiquei um pouco decepcionado. A escrita da autora é maravilhosa, porém fica demasiado repetitivo. Em suma, é inteiro seguidas e repetidas vezes as conquistas amorosas do protagonista.
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sophibbm 16/02/2024

Conceição Evaristo escreveu o cenário dos papéis de gênero na nossa sociedade. Ela deixa claro como o patriarcado não impacta só a mulher, mas o homem também. Porém, é escancarado: a mulher é a mais afetada. As regras, obrigações e preconceitos não atingem o homem. Ele segue fazendo o quer, sem pensar nas consequências. Se a mulher é dona dos seus desejos, ela é julgada por uma vida inteira.

Eu AMEI esse livro. Achei a escrita mais realista e menos floreada que ?Ponciá Vicêncio?, o que, pra mim, fez a história fluir melhor e me envolver mais.
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Lucia101 15/02/2024

Apesar de sr um livro curto,tem uma potência que faz ficar pensando nessas mulheres por tempos e aind reconhecendo nelas um pouco de nós
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Anna2892 15/02/2024

Literatura com debate de gênero
Enquanto lia esse livro, ficava pensando em todas as histórias que já escutei de mulheres na minha vida sobre relações amorosas. Para mim, esse livro fala mais sobre qual o peso do amor na vida das mulheres e como muitas vezes essa é uma pauta que só nós pensamos.
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@mulheres.e.literatura 14/02/2024

Conceição nunca deixa a desejar!
Em um primeiro momento, ao ler a sinopse do livro, Fiquei com a impressão de que o grande protagonista deixa o romance seria Fio Jasmin. Logo no começo da leitura, entretanto, compreendi que para além da sua própria história, Jasmim era o fio condutor para conhecermos várias personagens que cruzaram caminho com ele.

Forma muitas as mulheres, e Conceição Evaristo com sua escrivevência nos convida para uma caminhada, onde conheceremos um pouco das histórias de cada uma das mulheres que, de alguma forma, foram atravessadas por Fio Jasmim.

É também a partir das narrativas dessas mulheres que podemos ter um vislumbre de Jasmim, da sua forma de estar no mundo e de se relacionar.

Mais uma obra excelente da escritora Conceição Evaristo, leitura imperdível na minha opinião. Recomendo muitíssimo!

site: https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
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Felipe1503 13/02/2024

O primeiro que leio da Conceição
Canção Para Ninar Menino Grande nos engana ao fazer acreditar que o protagonista da história escrita por Conceição Evaristo é Fio Jasmim.

Quem toma conta de todo o enredo são as mulheres que rodeiam a vida do homem que não cresceu.

Fio é mal resolvido com questões do passado e não é muito chegado à sentimentalismo. Típico da educação machista, que ganha mais ênfase quando se é negro.

Fio Jasmim aprendeu desde pequeno que ser mulherengo é sinônimo de masculinidade.

Ótimo livro.
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Rafaela.Garcia 08/02/2024

Leitura rápida com uma história um homem como protagonista, mas repleto de mulheres marcantes a sua volta.
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Carla.Parreira 08/02/2024

Canção para ninar menino grande (Conceição Evaristo). O livro retrata a vida de Fio Jasmin, um homem negro e belo que trabalha como assistente de maquinista em um trem. Ele aproveita as paradas ao longo do percurso para explorar as cidades e envolver-se com as mulheres locais. Embora seja casado e pai de muitos filhos, Fio Jasmin parece viver em busca de procriar e encantar mulheres. Isso pode ser atribuído à sua criação e à crença de que esse é o único papel que um homem negro deve desempenhar. Um episódio traumático de sua infância, em que foi impedido de atuar como príncipe em uma peça escolar, deixou uma marca em Fio Jasmin, levando-o a buscar compensação na vida adulta. Ele trata as mulheres como objetos de prazer, punindo-as por qualquer rejeição, mesmo que não tenham culpa alguma. No entanto, uma surpresa o aguarda quando encontra uma mulher lésbica que oferece amizade e conforto, em vez de apenas prazer físico. Melhores trechos: "...Às vezes, a sorte, o destino, a estrela são de um sofrido brilho. Na ceia nupcial em que tudo deveria ser a celebração da vida, o cálice oferecido não veio com o bom vinho; pelas bordas da taça, só o derramamento do fel... Ela não queria somente casar, acreditava mesmo que casaria um dia. A cada manhã, eram renovados os votos de crença na vida que lhe traria o noivo. Fizera do sonho do matrimônio uma certeza. Cria que uma aliança amorosa aconteceria em sua vida. Tinha o vestido de noiva e o enxoval completo. Dentre os seus, já havia escolhido os padrinhos de casamento. Ela falava com tal entusiasmo nas festividades de suas núpcias, que algumas de suas amigas, contaminadas pela certeza da noiva, também reservavam seus trajes novos para a festa que aconteceria no dia. A cidade de Alma das Flores também... Apagar o homem de sua memória não lhe doía tanto, o angustiante era não conseguir construir pelo menos um esboço de pai para as filhas. Ela não queria que as meninas padecessem de uma orfandade paterna, como ela padecera. Uma orfandade desde o vazio de uma imagem que não se podia construir, pois a anterioridade era construída de um rosto não desenhado, falho, pois sofria de uma não concretude. E ironicamente as filhas guardavam uma parecença profunda com o pai... A dor que Jasmim guardava e que nunca comentara com ninguém foi quando não pôde ser o príncipe na escola. Mas tudo havia ficado no passado distante; ao crescer, ele foi construindo seu reino próprio, experimentando modos de viver outras realezas. Dores também não eram sentimentos para homem. E sim das mulheres. Entretanto, parece que elas mesmas sanavam as suas dores, com lágrimas..."
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Dieni 05/02/2024

Um dos melhores livros que já li. foi tão fluida a história. cada página era uma nova forma de enxergar e entender as mulheres e jasmin.

a conceição escreve de uma forma tão pura. é forte e potente. ela conta essa história de forma tão simples e tão intensa que você entende cada motivo (mesmo que não justificável) por trás das situações.
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Jardim de histórias 04/02/2024

Um debate poético ao amor!!!!
Uma virilidade forjada na dor da rejeição, que fez com que o homem mais cobiçado escondesse seu vazio entre inúmeras relações. Somente uma autora do tamanho de Conceição Evaristo, que, mediante uma inspiração descomunal, é capaz de debater a masculinidade do homem negro e sua relação com mulheres negras, de uma forma tão profunda. 
Com vasto repertório eloquente, personagens muito bem construídos e uma conexão perceptível capaz de fundir autora e narradora e fazer com nos depararmos com um texto sobre ciclos patriarcais e desconstrução do conservadorismo, trazendo machismo estrutural como pano de fundo, que será contrastado a multiplicidade feminina quebrando o estereótipo da mulher coitada que, seduzida sucumbe ao homem. Aqui, a mulher é uma história, tem seu lugar e suas escolhas, umas vão se envolver com o sedutor Fio Jasmim por romantismo, outras simplesmente porque querem. Afinal, Fio Jasmim, coleciona suas aventuras carnais, em cada paragem sem se quer ser questionado, sobre sua motivação, embora seu vazio existencial seja uma forma na qual, suas lacunas sejam preenchidas da forma retratada no texto.  Embora o personagem principal seja realmente Fio Jasmim, será nas mulheres descritas no texto que a autora se aprofundará.  Um livro que dividirá opiniões e rasgará a carne das contradições humanas. 
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