spoiler visualizargostosaleitura 25/10/2024
Pequeno e confuso.
Enquanto lia, percebi que o livro poderia ser mais acessível se dividido em contos ou capítulos individuais, cada um focado na história de uma mulher. Isso facilitaria o entendimento para leitores ocasionais.
A estrutura atual, uma sequência contínua, pode confundir. Separar as histórias permitiria uma imersão mais profunda na narrativa.
No entanto, consegui captar a essência acadêmica do livro: a objetificação dos corpos, a responsabilidade afetiva parental e os estereótipos de gênero. A mensagem é poderosa.
Para atrair mais leitores, especialmente os menos habituados à leitura, uma estrutura dividida seria benéfica. Assim, o livro se tornaria mais inclusivo.
Recomendo 'Fio Jasmim' por sua mensagem impactante, mas sugiro uma abordagem mais fragmentada para uma experiência de leitura mais fluida.
Fio Jasmim meio que aprendeu com o pai. Não que eu esteja querendo passar pano, mas é porque o pai lhe passou isso como exemplo, então ele cresceu reproduzindo o mesmo comportamento, e o pai, sabendo de suas anedotas, se divertia.
Depois de um tempo e de alguns amores, notei que ele amava muito, algumas pessoas mais do que outras, e, na verdade, tinha medo de terminar sozinho. Esse sentimento, por muito tempo, ele nem expressou, pois, como diversos homens, "aprendeu desde cedo a engolir o choro e a deixar de lado qualquer sentimento que parecesse dor ou tristeza", além de outros conselhos de cunho machista e homofóbico que lhe foram passados. Falando de suas dores, ele pode compreender as dores para além de si.
Imagina a dor interior e a solidão que é não poder exteriorizar o que de fato sente, toda uma vida escondendo isso. Bom, essa é a reflexão que este livro me trouxe.