Jornalismo digital

Jornalismo digital Pollyana Ferrari




Resenhas - Jornalismo digital


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Van 18/01/2023

Como foi escrito em 2003 muitas coisas já estão desatualizadas, embora alguns conceitos ainda se apliquem na era digital de hoje.
É interessante perceber a leitura como um relato das redações e jornalistas no início da era da tecnologia, com o início dos blogs
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Lethycia Dias 27/05/2022

Uma boa história do início do jornalismo digital
Comecei a ler já ciente das críticas sobre ser um livro superficial e um tanto desatuzalido. Por isso, balanceei um pouco as expectativas em relação ao conteúdo.
Ao contrário de outros livros da mesma coleção da Editora Contexto que apresentam conceitos e práticas de diferentes áreas do jornalismo, este livro funciona como um tipo de "histórico". A autora fala bastante sobre como as tecnologias de computador, internet e mídias digitais chegaram ao cotidiano das pessoas e às redações de jornais e como isso modificou as práticas do jornalismo - porém faz isso a partir do conhecimento que tinha sobre as tecnologias e mídias existentes e disponíveis no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, e como outras críticas apontam, esse é umc onteúdo muito desatualizado hoje em dia.
Pode ser interessante para quem, assim como eu, nasceu num mundo em que já existiam computadores e internet e que cresceu com acesso a essas mídias, sem ter ideia de como as gerações anteriores lidaram todas essas transformações - e como tudo isso se refletiu no jornalismo e na criação dos primeiros veículos de informação online ou adaptação de veículos publicados de forma física, que passaram a ter seus próprios sites e versões digitais - mas não é de forma alguma uma opção para conhecer e entender o jornalismo digital praticado hoje em dia.
Foi uma leitura que fiz com curiosidade, mas que não atingiu o objetivo inicial.

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Gabriel Munhoz 12/08/2021

À procura rasa do digital
Sigo minha saga pelos livros da coleção Comunicação com Jornalismo Digital, da autora Pollyana Ferrari. Decidi ler esta obra para casar melhor com o momento atual da minha vida, que agora consiste em uma pós-graduação em Jornalismo Digital.

Eu entendo as críticas fortes que esse livro recebe por ser superficial e acrescentar tão pouco. Talvez, por isso, minha experiência com ele tenha sido agradável, afinal eu já sabia o que esperar. Recomendo este livro para aqueles que estão começando na área e querem um pouco de base e histórico do digital no país. Entretanto, se você já tem certa experiência com a coisa, pouco vai te agregar.

O livro não é um manual que você deve seguir rigidamente, mas serve para entender como funciona uma redação digital e por ser pequeno e fácil de ler, não deve ser considerado perda de tempo.
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spooky buk 19/03/2018

Só magia TOP!
Esse livro inteiro foi narrado, dentro da minha cabeça, pelos comediantes do programa Choque de Cultura. Não é à toa que a autora se apresenta como uma das pessoas integradas ao grupo responsável pelas péssimas condições do jornalismo brasileiro recente. Refere-se ao "doutor" Roberto marinho como homem visionário, que praticamente inventou a tv no Brasil. Diz ter colocado online a página da revista Época "para o mundo, mas ESPECIALMENTE para o DOUTOR Roberto..."

Fala um monte de besteira o tempo inteiro, num desespero constrangedor pra se validar como profissional, jornalista, cientista e até filósofa! Com expectativas de validação do tipo "Morei nos Estados Unidos nesse ano, então sei do que estou falando..." ou então explicando coisas ridículas como se fosse uma especialista, do tipo "Tivemos um encontro tomando café - bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro...", ou ainda criando aparências de grandes citações e conhecimento técnico pra falar banalidades, do tipo "...como dizia Jacques Derrida (1930-2004), 'Mudemos de assunto'"

É constante e insistente o uso de uma linguagem cuja falta de rigor é uma vergonha pra qualquer jornalista. Um defeito que se torna muito pior ainda quando uma profissional dessas pretende se misturar com a ciência. Um exemplo:

"Para o pai do hipertexto, Ted Nelson, o conceito de texto elástico (stretch text), aquele que se expande e se contrai conforme as solicitações do leitor, faz com que o internauta assuma o comando da ação, trocando filmes, vídeos, diálogos, textos, imagens como se estivesse numa grande biblioteca digital.”

O pai do hipertexto saiu por aí dizendo pros outros que UM CONCEITO (que é uma representação geral e abstrata) tem FEITO coisas com os outros? O conceito de texto elástico está pegando gente na rua e prendendo na frente de um volante? Como é que o conceito vai fazer com que o internauta assuma o comando de alguma coisa?

Quer dizer, é a POSSIBILIDADE do stretch text - é o stretch text EM SI MESMO - que está OFERECENDO A POSSIBILIDADE de que o internauta tome o comando. Mas a autora não sabe escrever direito, então ela acaba dizendo essas coisas, porque quer colocar umas palavras e expressões "impressionantes" no meio do texto "científico" dela; como por exemplo "conceito de".

O vocabulário dela não é o de uma jornalista – muito menos o de uma cientista. É o vocabulário de uma marqueteira, que inclusive assume as horas que passou criando um site que levasse o leitor a “voltar toda hora”. Como era de se esperar, o livro inteiro demonstra e considera ZERO a responsabilidade social do jornalismo.

Ela passa o tempo todo glorificando trabalho escravo. Falando que o jornalista hoje precisa escrever, fotografar, filmar, gravar áudio, diagramar, dirigir o carro, vender o anúncio e preparar o café do chefe sozinho. Repetitivamente dá a entender que não ter vida e adoecer em nome do trabalho é uma coroa de glória.

Conta com orgulho como ela teve uma reunião com algum engravatado (cujo nome ela cita, mas eu não me lembro) lacaio do "Doutor" Roberto, e recebe dele um trabalho monumental acompanhado da frase:

"Mas você só vai ter UM jornalista pra te ajudar"

Então ela conta sobre o jornalista contratado por ela passar o dia trabalhando e ela passar a noite surfando na internet, em chats e brincadeiras divertidas que todo mundo usando a internet em 98 lembra bem – uma atividade que, nas palavras dela, parece coisa de cientista flutuando no espaço pra salvar o mundo.

Nunca somos oferecidos o nome do jornalista que efetivamente trabalhou no site do qual ela se orgulha.

Apesar desses defeitos, o livro propõem questões intrigantes e de muita importância, como por exemplo:

"Como explicar para um diagramador que veio da Veja, trabalhou nas principais revistas, que não podemos ter sombra na web, que a cor precisa ser “chapada”, sem dégradé, para poder carregar rápido e dar uma boa leitura?"

Na hora a nossa criatividade é estimulada e a gente pensa numa resposta perfeita:

"Falando pra ele que na web nós não usamos sombra e que a cor precisa ser chapada, sem dégradé?"

Li o livro inteiro, porque caiu na bibliografia de uma prova que pretendo fazer, mas não recomendo. Do ponto de vista científico, esse livro serve apenas como estudo antropológico de um mal exemplo.

-Destaque para o trecho em que ela relata voltar ao site da revista Época - depois que já tinha sido "desligada" do projeto - e, não encontrando online as edições antigas da revista (das quais ela havia participado) senta pra DENUNCIAR o caso no livro e começa a criticar as mesmas coisas que vinha glorificando; clamando do Ipiranga às margens plácidas que é preciso tirar os sites jornalísticos da mão dos gerentes e dar para os jornalistas de verdade kkkkk
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Kamila 09/06/2014

Bom livro
A autora Pollyanna Ferrari é uma entusiasta sobre o Jornalismo Digital e isso está implícito nas frases de seu livro. Ela conhece muito bem a teoria por trás da Internet e das suas funcionalidades e como esse meio acabou contribuindo para a criação de uma nova maneira de comunicação. O livro enfoca muito a experiência dela em grandes portais. Senti falta de uma abordagem maior sobre o processo de construção de uma reportagem na atmosfera web.
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Mo' 13/08/2013

Ouvi dizer que Jornalismo Digital, da Pollyana Ferrari, não é lá muito útil; mas discordo. O livro não é um manual de como se trabalhar jornalismo na internet, mas, por meio de sua experiência, Pollyana conta como o jornalismo se inseriu nesse meio digital e quais características um jornalista precisa ter pra trabalhar na internet. Basicamente, diz o que esperar de uma redação digital - e acho isso bastante útil. É um livro bem pequeno e fácil de ler (li num dia), então, caso você venha a não gostar, não é tanto tempo perdido assim.

site: www.bloggerdamo.blogspot.com
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Luisa 11/07/2010

Não imaginei que esse livro acrescentaria tão pouco. O máximo foi a distinção entre jornalismo digital (veículos criados especialmente para a web) e jornalismo online (transposição de conteúdo impresso).
Poxa, Pollyana Ferrari, se tu tivesse escrito um livro sobre tua experiência em identificar as características do que deveria ser publicado na home de um portal, por exemplo, seria bem mais interessante. A experiência profissional dessa jornalista é incrível, mas ela não conseguiu passar isso em conteúdo pro livro.

"Jornalismo Digital" é uma tentativa falha de falar sobre a história da internet (desnecessária) e outros detalhes que não fariam falta. Sem contar que ela não segue uma linha de raciocínio muito clara. Vai tentando falar sobre tudo, sobre vários temas e acaba sendo muito superficial. Não gostei.
Jornal Folkcomunicação 07/05/2013minha estante
Luisa gostaria de saber se você lá leu outro livro sobre Jornalismo digital e que poderia me recomendar, desde já...
Grato




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