Aurora Boreal

Aurora Boreal Åsa Larsson




Resenhas - Aurora Boreal


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Aninha 18/10/2021

Quem matou Viktor?
Delicinha de romance policial, daqueles de começar e não parar mais.
Primeiro livro de uma série com as personagens Rebecka Martinsson, advogada; e Anna-Marie Mella, inspetora de polícia. Nesse, Rebecka volta a sua cidade natal para ajudar sua amiga a desvendar a morte do seu irmão.
Enredo que envolve o uso da religião como charlatanismo e golpes financeiros.
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sandra 21/11/2015

Ruim.
Silvana 21/11/2015minha estante
Já vou até excluir da minha estante....esse livro já não estava me convencendo muito. Depois do seu comentário então...não vou nem arriscar. Menos um...


sandra 21/11/2015minha estante
Perdi tempo que nem tenho kkkkk


Silvana 22/11/2015minha estante
Pois é..sei bem o que é isso...kkkkkk




Sarah 18/12/2013

Aurora Boreal
Este thriller começa com a morte do pastor Viktor, cujo corpo é encontrado no altar de sua igreja, dando origem a um mistério. As questões que surgem envolvem temas como religião, política, relações familiares e comportamento humano.

Esta autora nórdica tem feito sucesso. Mas, desde já, aconselho: não leiam comparando com Millenium. Aurora também é um suspense, há uma mulher forte (a protagonista), nomes impronunciáveis e paisagens cheias de neve.

Achei que o começo de Aurora Boreal demorou um pouco a engrenar, mas depois a história prende. Fiquei com vontade de ler outros livros da autora.
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ANA 17/08/2012

ESPERAVA BEM MAIS DESSE LIVRO. QUANDO VC LER MUITOS LIVROS DE UM GÊNERO, PASSA A RECONHECER FACILMENTE OS AUTORES QUE DOMINAM A DINÃMICA DE ESCREVER BEM E ACHO QUE NÃO É O CASO DESSA AUTORA. ELA FAZ GÊNERO, MAS, NO FUNDO, MAS TEM MUITO QUE APRENDER NA ARTE DE ESCREVER UM BOM SUSPENSE.
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Manoela 09/08/2012

Aurora Boreal
Depois do boom que foi a triologia de Stieg Larsson, vários autores nórdicos começaram a ganhar conhecimento no mundo literário internacional. Åsa Larsson veio no meio deles, e ainda com a boa sorte de ter o mesmo sobrenome do mestre, comparada com ele em estilo e estória. Boa sorte, porque se eu soubesse como era esse livro, não o teria adquirido.

A personagem principal é Rebecka Martinsson, uma advogada tributarista de uma firma em Estocolmo. E com isso quero dizer: uma garota irritante e que parece sempre um pouco irritada, sem carisma e que não conquista o coração do leitor. Nada de sua personalidade nem de seu passado contribuem para que a gente goste dela, ou torça por seus feitos. Preciso compará-la à Lisbeth Salander, a anti-heroina da triologia Millennium, que diferentemente de Rebecka, nos faz gostar dela com sua personalidade incomum.

Ao saber do brutal assassinato de Viktor Strandgärd, Rebecka volta a sua cidade natal, num pedido silencioso da irmã e sua antiga amiga, Sanna. Ela está psicologicamente abalada com a morte do irmão, tanto que mal consegue tomar conta de suas duas filhas. Sanna pode ser a personagem mais bem caracterizada de todo o livro, mas suas atitudes e sua personalidade quase dão vontade de arrancar as páginas e colocar fogo. Algumas cenas chegam a ser ridículas, tanto pelas coisas que Sanna fala ou faz quanto pelas reações de outras personagens à ela.

“- Como está elegante – zombou Sanna. – É bem legal ver que você se adaptou rapidamente ao estilo daqui.”
“- Ainda assim – suspirou, já que Rebecka não respondia -, por sorte a maioria dos homens gosta de garotas que tem algo para eles agarrarem. Embora, claro, eu ache muito atraente ter pouco seio como você.”

Sério? Eu queria arrancar os olhos, e ainda era o só o início do livro.

Então, cerca de um terço do livro, eu começo a me perguntar: cadê a investigação policial? É isso que disseram que o livro era, não? “As investigações sobre o terrível assassinato [...]”, é o que tá na contra-capa, pode conferir. Ledo engano. Se tinha alguma investigação nesse livro, deve ter ficado perdida no meio da tradução, porque eu não achei nada que se comparasse a um verdadeiro livro de investigação. Aparecem alguns inspetores, policiais e um procurador, mas a única coisa que fizeram foi colocar Sanna como uma das suspeitas do crime.

E é assim que Rebecka se vê como advogada de Sanna, tendo que defendê-la e aguentar a sua instabilidade sentimental. Devido a sua profissão, também decide investigar as finanças da igreja que havia sido criada por Viktor, o Garoto do Paraíso, e da qual quase toda a cidade era adepta. Mas também aqui “investigar” é o termo incorreto. Rebecka parece simplesmente adivinhar que há algo podre na cidade e deduzir corretamente o que é. Investigação pra quê, né?

Mas se você acha que pelo menos essa trama mal estruturada e fraca é permeada por algumas cenas boas e um pouco de ação... Pode esquecer. O curso do livro é um tédio só, chegando ao ponto de a autora passar um capítulo falando da personagem brincando com a “cachorra” (que tradução... Err.) na neve. Eu lia um capítulo e não tinha vontade de ler o próximo, simplesmente porque nada de significante acontecia para me manter interessada no livro.

Talvez eu tenha achado o livro um lixo em parte porque fui ler achando que era um tipo de trama e era outro, totalmente diferente, e bem fora do que eu procurava, mas também acredito ser por parte da autora. Em momentos em que aparecem animais ou crianças, por exemplo, a narrativa muda completamente e parece a de um livro infantil, com atitudes que não vejo um adulto fazendo, ou até mesmo um animal (também, muito infantilizado). Atitudes e ações dos personagens que, pra mim, não foram muito reais, justificadas ou lógicas... E por aí vai. Penso que nem como thriller psicológico é um bom livro; parece mais um apanhado de momentos sem relevância com algumas lembranças esparsas do passado de Rebecka. A história se desenrola muito lentamente, e só nas ultimas 40 páginas, é que há algo de "ação". Ainda assim, não foi um bom final, mas corrido, sem graça, quase risível.

Definitivamente não tenho a mínima intenção de ler os outros livros da autora, nem terminar essa série.
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Andrea 05/04/2012

Gelado
“A aurora boreal se contorce e gira como um dragão no céu noturno. Estrelas e planetas são obrigados a dar passagem a ela, esse grande milagre de luz trêmula, enquanto percorre tranquilamente seu caminho pela abóbada celeste.”

Na igreja de cristal, situada na gelada Kiruna, uma pequena cidade da Suécia, Viktor, o homem que morreu e voltou, e agora falava em nome de Deus, é mutilado em seu próprio território e tem o seu corpo encontrado pela irmã Sanna, uma mulher bonita e encantadora, mãe de duas meninas, que sob pressão se fecha em um mundo próprio.

Em Estocolmo, Rebecka esconde as lembranças do passado, e vive uma vida solitária, dedicando tudo a sua carreira como advogada tributária. Mas a morte de Viktor lhe puxa de volta para as origens.

Durante sete dias Rebecka irá reviver lembranças e perdas, ao mesmo tempo em que irá se deparar com fraudes que enriqueceram os pastores da Igreja da fonte de Toda a Nossa Força e mistérios que fazem com que todos os envolvidos diretamente com o morto fiquem calados. Entre um bilhete de ameaça e pontos que não formam a imagem da resposta, ela encontra nos policiais Anna-Maria e Sven-Erik o apoio necessário para desvendar o segredo encoberto pela morte de Viktor.

Resenha completa em: http://literamandoliteraturando.blogspot.com.br/2011/12/aurora-boreal.html
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Lili Machado 14/03/2012

“Este livro deixou o escritor Stieg Larsson acordado uma noite inteira.” - Sköna Hem (faturando em cima do falecido escritor que não pode desdizer o comentário)
No chão de uma igreja no norte da Suécia, o corpo de um homem é encontrado mutilado – e no céu noturno, a aurora boreal dança com a neve.
Rebecca Martinsson está voltando para Kiruna, a provinciana cidade que ela deixou, em desgraça, anos antes. Hoje uma bem sucedida advogada tributária, em Estocolmo, Rebecca tem uma boa razão para retornar: sua amiga Sanna, cujo irmão foi brutalmente assassinado numa igreja evangélica que seu próprio carisma tinha ajudado a criar.
Bela, neurótica, problemática e frágil, Sanna precisa de alguém como Rebecca para remover a sombra de culpa que a encobre. Mas para ajudar sua amiga de infância e descobrir o assassino do homem que ela tinha adorado por muitos anos e que, agora, ela suspeitava que nunca havia conhecido, realmente, Rebecca tem de libertar toda a escuridão que deixou para trás em Kiruna, combater uma sórdida conspiração e confrontar um assassino cujos motivos são impossíveis de serem adivinhados...
Enquanto a polícia local investiga o crime, dirigida pela inspetora Anna-Maria Mella, Rebecca, uma personagem forte e simpática, começa a desencavar suas conexões passadas com a vítima e sua igreja. - gostei de saber que a personagem de Rebecca é tão metódica com suas roupas de trabalho quanto eu: tem o cabide de 2a feira, de 3a feira, and so on, tudo separadinho de antemão. Gostei.
O nome da igreja é muito estranho, como, aliás, é o nome da maior parte das igrejas evangélicas: A fonte de toda a nossa força. - glossolalia: capacidade de falar em línguas incompreensíveis, em estado de transe religioso.
Quem iria querer matar uma celebridade religiosa: o endeusado Viktor Strandgärd, o que já havia morrido e voltado do mundo dos mortos para contar a todos o que vira do outro lado, e fundamentar as bases de sua igreja; e porque ele fora morto de uma forma tão brutal?
Os motivos para o assassinato vão desde questões tributárias da igreja a intrigas sexuais e pedofilia, mas o foco é na frustração de Rebecca, de ser obrigada a enfrentar, novamente, os fantasmas e vergonhas de seu próprio passado.
Sanna, que encontrou o corpo, é presa, acusada pelo assassinato, e Rebecca tenta provar sua inocência e, ao mesmo tempo, cuidar de suas duas filhas pequenas, Sara e Lova (filhas de Sanna), e não deixá-las em custódia dos neuróticos pais de Sanna e Viktor. - com pais como esses, como não poderiam ser esses dois irmãos?
A mente e o comportamento de Sanna vão da apatia e catatonia à euforia e destempero sexual, com alarmante regularidade. O que Sanna está escondendo? - não deu tempo, neste livro, de explicar muito bem, qual a verdadeira personalidade de Sanna, ou porque ela se comporta de tal ou dessa maneira. Como teremos continuações com Rebecca (The Blood Spilt, The Black Path, Until thy wrath be past. - resenhas em breve), espero que mais seja abordado. Sanna é uma personagem fascinante.
Nesse ponto do livro, devo destacar a habilidade da escritora, em criar a atmosfera enregelante e isolada da localidade onde os fatos se passam, para evocar as vidas interiores dos membros da tal igreja.
Gente, onde será que fica a tal Kiruna, onde as pessoas andam de trenó e comem carne de rena? Fica no norte da Suécia, na Lapônia, terra do Papai Noel.
Não gosto de livros que falam de maus tratos a animais – aguento qualquer serial killer, mas não aguento uma cachorrinha sofrendo como a Virku sofreu.
Entretanto, o gato Manne, do policial Sven-Erik me agradou: ele acorda caminhando sobre o corpo de seu dono, miando, colocando a pata na sua bochecha, em seu cabelo e coçando sua testa, até ele acordar. - a nossa gatinha, Babi, faz igualzinho.
Como assim, freiras ajudando, oficialmente, em abortos? Na Suécia o aborto é legal? (pág. 240)
“Este livro deixou o escritor Stieg Larsson acordado uma noite inteira.” - Sköna Hem (faturando em cima do falecido escritor, também sueco, da trilogia Millenium, que não pode desdizer o comentário – resenhas no blog: http://houseofthrillers.wordpress.com/category/stieg-larsson/ ) - não corram, com isso, para ler todos os autores de thrillers suecos – só há um Stieg Larsson – e esse não é parente da escritora do livro que está sendo resenhado.
Ninguém me explicou muito bem porque que o corpo de Viktor foi tão mutilado. Ritual de magia negra baseado em citações bíblicas, para encobrir falcatruas de caixa 2 da igreja? - humm – meio demais, mesmo para uma sociedade tão organizada quanto a escandinava.
Aliás muita coisa ficou meio sem explicação, num final vertiginoso e corrido, ...para terminar logo o livro porque tenho um limite de páginas ou ...porque tenho um prazo para entregar o original ou ...porque não consigo explicar mesmo tudo da minha trama, ou … porque...
Ana Cristina 31/12/2014minha estante
Amiga, sua resenha tem spoilers!!!! Vc devia ter ativado isso! Ao fazer a resenha tem a opção de nos avisar disso antes de lermos! Tive um spoiler IMENSO com o q vc disse da Virku. Poxa! Por favor, ative o aviso de spoiler pra q isso não aconteça com outros leitores.




Literatura 05/01/2012

Aurora Boreal de Asa Larsson (Editora Planeta, 304 páginas), por mais que tente ser comparado com o famoso autor da Trilogia Millenium, tem uma constraste enorme de qualidade. Começamos a folhear as páginas esperando uma caçada à um assassino impiedoso em meio a neve da Suécia, e depois de 20 minutos de leitura vemos que o livro não tem nada a ver com isso.
O assassinato do pastor Viktor (que não é um enigma e nem exibe requintes sobrenaturais, como descritos pela sinopse) é apenas o pontapé inicial da jornada de Rebecka, uma advogada tributarista voltando sua cidade natal para reabrir antigas feridas e mágoas que todos achavam que estavam esquecidas.
Este é a verdadeiro objetivo do livro: tendo a Aurora Boreal por testemunha, as pessoas vão expondo sua dores, trazendo na carne o ódio há tanto tempo esquecido e mostrando que certas lembranças podem fazer sangrar.

Leia mais no Literatura de Cabeça
http://www.literaturadecabeca.com.br/2010/07/aurora-boreal.html
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Will 12/08/2010

Uma viagem sem sair de casa.
Em Aurora Boreal a autora Asa Larsson leva o leitor em uma viagem pelas distantes e gélidas terras da Suécia, onde, na cidadezinha de Kiruna, um famoso membro da Fonte de Toda Nossa Força, uma igreja criada pela união das igrejas livres cristãs de lá, é morte em uma belíssima catedral.
Juntamente com o leitor, Asa também carrega Rebecka Martinsson, sua protagonista, para uma viagem não só por sua cidade natal, mas também por seu passado.
Arriscando seu emprego e sua vida, Rebecka parte em auxilio de uma antiga amiga e acaba presa na nefasta trama que permeia o livro e faz com que o leitor tenha dificuldade em deixar suas páginas antes de resolvido o mistério.
Preparem seus passaportes e seus casacos de lã pois desde as primeiras páginas Aurora Boreal consegue nos transportar para um cenário onde o gelo e a neve estão presentes em todo lugar, inclusive dentro das nossas próprias casas.
Com uma narrativa leve e bonita, Aurora Boreal é de leitura fácil e rápida e ainda assim desafia a mente do leitor ao fazê-lo imaginar quem de fato é o assassino de Viktor, o pastor "astro" da igreja de cristal.
Uma única ressalva ao leitor nacional entretanto se faz necessária: há, pela origem da autora, uma significativa dificuldade em relação aos nomes, principalmente de alguns personagens que pouco aparecem no livro. Não chega a ser necessário anotá-los, mas fiquem atentos.
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Aluisio 14/07/2010

Aurora Boreal
A história gira em torno do assassinato de Viktor, uma figura importante para a igreja de Kiruna. Rebecka, uma advogada tributarista e ex-habitante de Kiruna é chamada por sua amiga Sanna, irmã de Vitktor para ajudá-la nesse momento. A história principal do assassinato é toda hora interrompida por trechos do passado de Rebecka, o que, pasmen, deixa a história interessante, pois revela mais sobre as personagens envolvidas na história. É uma história muito envolvente, que não abusa de descrições de lugares e pessoas, pelo contrário, a autora é muito sucinta nesse ponto.
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Danilo Barbosa Escritor 11/07/2010

O assassinato do pastor Viktor (que não é um enigma e nem exibe requintes sobrenaturais, como descritos pela sinopse) é apenas o pontapé inicial da jornada de Rebecka, uma advogada tributarista voltando sua cidade natal para reabrir antigas feridas e mágoas que todos achavam que estavam esquecidas.
Este é a verdadeiro objetivo do livro: tendo a Aurora Boreal por testemunha, as pessoas vão expondo sua dores, trazendo na carne o ódio há tanto tempo esquecido e mostrando que certas lembranças podem fazer sangrar.

Veja resenha completa no blog: www.literaturadecabeca.blogspot.com
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Fimbrethil Call 07/07/2010

Fraco e chato
Eu realmente não gostei desse livro, que até poderia ser interessante, mas a autora não consegue armar uma história com os elementos que tem em mãos.

Nas primeiras páginas acontece um assassinato brutal e grotesco, que pra quem (como eu) adora histórias de detetive, preconiza uma escitante e divertida história... mas não é o que acontece com esse livro.

Parece que a autora usa os detetives e o assassinato como pano de fundo para contar uma história chata, cheia de gente chata, que se odeia, e ela quer contar a origem desse ódio mútuo, mas de repente se lembra do assassinato, que a gente percebe que é uma chateação pra Asa.


Não gostei, talvez você goste.

A edição, porém, é muito boa, a editora Planeta realmente é muito cuidadosa.
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Lorran 29/06/2010

WWW.SUBTITULO.COM.BR
Resenha publicada no blog Subtítulo - www.subtitulo.com.br

É muito curioso como as expectativas quase sempre nos enganam. Quando fiz a resenha de Olhos de Falcão disse que "não tinha grandes espectativas" em relação ao livro. E me apaixonei. Com esse de hoje aconteceu o inverso, tinha grandes expectativas e me decepcionei.

O livro em questão é esse aí ao lado: Aurora Boreal, da sueca Åsa Larsson. Ouvi falar muito, mas muito bem mesmo desse livro. Talvez eu tenha me iludido também pelo release que diz que "Asa Larsson é um sucesso mundial que faz parte do fenômeno da literatura policial nórdica, inaugurado por Stieg Larsson, autor da série 'Millenium'."

A frase é verdadeira, claro, pois ela realmente faz parte da literatura policial nórdica, mas em momento algum seu trabalho é comparado com o de Stieg Larsson. Não que todo autor sueco deva ser tão bom quanto ele, mas acabei sendo ludibriado ao pensar que ela pudesse chegar perto.

O livro não é ruim, de forma alguma. Ele gira em torno de um tema que me intriga bastante. Mas a estrutura da trama é meio confusa às vezes. Tem hora que parece que vai engrenar, que Åsa acertou a mão e agora sim, vai fazer valer ter o sobrenome do mestre, mas é passageiro.

Não desaconselho a leitura do livro, principalmente para quem gosta de umas alfinetadas nos excessos cometidos pelos líderes religiosos. Eu só realmente fiquei decepcionado por esperar demais desse livro. Talvez eu tenha ficado empolgado demais com a possibilidade de surgir um novo Stieg Larsson, mas talvez seja melhor deixar o mestre descansar em paz.
Debby 03/07/2010minha estante
concordo com vc


Henrique 12/04/2013minha estante
Minha expectativa também estava alta pela comparação com o Stieg... mas achei muito ruim. Ela não conseguiu emplacar a história, como você disse ela as vezes parece que vai... mas passa muito rápido, o que é uma pena, afinal achei o tema muito bom, mas não gostei do jeito que ela contou a história.




bardo 23/06/2010

um bom thriller psicológico
Bem a julgar pela breve biografia de Asa Larsson na contracapa de Aurora Boreal, esse é o primeiro romance da autora, uma coisa que impressiona e muito é a qualidade, utilizando-se de uma história tipicamente clichê, a "frágil mocinha" acusada de um crime que não cometeu, Asa nos brinda com um thriller psicológico multifacetado muito bom. Nota-se de início,( uma tendência das autoras atuais), quem rouba a cena por aqui são as mulheres, são elas que dirigem a trama, é em torno delas que a história converge e mesmo quando se fala dos homens envolvidos são personagens fracos, claramente é um romance que entre outras mensagens quer ressaltar a imagem da mulher forte, que de duas uma, realizada ou insatisfeita de uma forma ou outra luta pela sua verdade.
Interessante notar o contraponto exposto, todo o romance gira em torno de tríades, cada uma das pontas ressaltando uma qualidade, temos a inspetora Anna -Maria, a advogada Rebecka e a vitima Sanna, temos o inspetor Sven-Erik, o procurador Carl von Post e o advogado Mans, e a talvez mais curiosa tríade, Viktor o assassinado, Patrik amigo de Viktor e Curt, o devoto da igreja Toda a Nossa Força, para não dizer nos três pastores chefe da mesma igreja. Podemos ao longo do romance ao ser apresentados a cada uma delas perceber o quanto elas se entrelaçam, o quanto um simples assassinato esconde muito do melhor e do pior de cada um deles. Um ponto gritante é o fato da tríade Anna-Rebecka-Sanna, todas as três experimentarem a maternidade , uma gestante, uma mãe frustrada e uma mãe inadequada, ausente, é curioso como Asa deseja que a maternidade seja algo importante dentro do romance,as diversas reações a ela, são uma estória dentro da estória.
A autora ao longo do romance faz diversas criticas, contra a postura hipócrita do santarrão que esconde suas culpas, o abandono místico irresponsável que esquece o aqui e agora, o poder que as denominações religiosas detém em torno de si, a postura de fuga frente aos problemas, seja no afogar em trabalho seja na fuga de si mesmo, o desejo irrefreado de fama e poder a qualquer custo, o abuso da fragilidade como força, para moldar a realidade a seu bel-prazer, e talvez a mais dura critica de todas,a procura, encontro e posterior destruição da fé na vida de Rebecka. Não podemos deixar de perceber um certo pessimismo na escrita de Asa, nem tudo é o que parece, e ainda que nos lugares menos prováveis possamos encontrar o amor e o conforto, também a sombra e as trevas estão em toda a parte e por vezes se confundem com a luz.
Por todos esses conflitos expostos é um romance admirável, porém, peca no fim, é óbvio que existirá uma continuação, todavia a quebra é tão abrupta que sentimos um anticlímax, muitas questões ficam no ar, podemos imaginar respostas, mas fica aquela pergunta: e ai? Como terminou? Creio que a autora poderia ter deixado o caminho livre para uma continuação mas respondido a algumas questões.
Outro ponto que prejudicou um pouco foi a tradução e revisão, encontramos alguns erros, sejam tipográficos sejam de tradução mesmo,por exemplo, numa referencia "ao Rei" (Elvis) a "não tradução" ficou lamentável, em alguns pontos é preciso corrigir mentalmente a frase, para fazer sentido, certo que poucos erros, mas existem.
Todavia é um livro muito bom, recomendo a leitura, é muito interessante e face a "pouca experiência" da autora muito bem escrito.
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Tsuyuri 17/06/2010

Um crime cometido com uma pessoa muito religiosa e que teve uma esperiência de quase-morte.
Adorado por todos, quem poderia ter cometido um crime tão cruel?
Um lugar tomado pela neve e pelo frio, onde as pessoas apresentam a mesma frieza que o gelo.

Palavras que te prendem e te levam para dentro da atmosfera do livro, dá para sentir o vento gélido passando por você.
Instigante e muito bem escrito.
Não so recomendo como virou um dos meu favoritos.

Com certeza depois de ler esse livro, você também vai querer, assim como eu, ver a aurora boreal de perto.
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